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domingo, 25 de julho de 2010

23º Dia - 17ª Etapa - Martinhal - Foz do Arade

Com a temperatura a convidar a ir para a água, esta etapa foi feita em ritmo de passeio, tendo terminado já bastante tarde.
Foram 44km a remar com tempo para apreciar a paisagem e as grutas nas falésias, sempre em boa companhia. Foram vários os kayakistas que se juntaram a eles em partes diferentes do percurso.

Em contagem decrescente para o final, partem amanhã, por volta das 11h, em direcção a Vilamoura, sendo o local exacto da chegada ainda uma incógnita. As últimas etapas desta travessia são para aproveitar o Verão, e para remar sem stress, desfrutando ao máximo as águas calmas do Algarve.

2 comentários:

  1. Pode ser que tenham a sorte de apanhar uns tubarões, que iria valorizar o livro :P.
    Ou umas sereias, que não valorizam o livro mas ficam sempre bem ao lado do kayak, com os cabelos ao vento...

    Eu confesso que sempre duvidei que o Rui chegasse ao fim...mas agora já acredito.


    Um abraço e boa sorte

    Vitor Calado

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  2. Citando a Joana:
    "Blog actualizado, a etapa foi feita em ritmo de passeio e já acabou tarde."


    Pois foi Joana... já quase às 10. Lá conseguimos encontrar os Navegadores ao largo da Barra de Alvor. Muito ao largo, mal se viam no horizonte, lá nos avistamos e fizémos uma rota para nos encontrarmos num ponto comum.

    Fomos deixar um companheiro kayakista na praia do Vau e seguimos viagem para a barra do Arade. Entrámos no rio com a Lua cheia já nascida sobre um mar prateado. Era como uma estrada luminosa para além das arribas da Ponta do Altar. Uma imagem inesquecível.

    Escolhida a praia para os nossos Amigos pernoitarem, passámos por entre o que quase parecia uma floresta de veleiros fundeados no Arade. Os kayaks cortaram as águas lisas como lâminas silenciosas deixando um rasto de minúsculas ondas . Não pude deixar de pensar que os kayaks são barcos lindos!

    A chegada à Praia Grande, local de deliciosas histórias contadas por Teixeira Gomes, foi quase mágica… as ondas desapareceram não sei para onde e, um a um, os kayaks foram encalhando no areal com aquele vouchhhh inconfundível do casco a escorregar pela areia.

    A Praia Grande, perto de Ferragudo, é um extenso areal rodeado de arribas calcárias de um amarelo avermelhado que nesta noite pareciam ainda mais envolventes.

    Deixámos os rapazes na praia, num sítio acolhedor e as palavras entre nós pareceram-me desnecessárias depois de uns momentos em que a natureza pareceu esmerar-se para nos receber. O Nuno e o Rui pareceram-nos preenchidos por mais uma etapa cumprida, e com a alma confortada por este mar Algarvio, tão generoso neste fim de tarde que só o espaço mediterrânico pode oferecer.

    Fomos económicos em palavras, mas parece-me que foram as necessárias para semear uma amizade daquelas que o mar parece ter a faculdade de adubar, mesmo que as nossas deambulações se tenham cruzado apenas por breves pagaiadas.

    Fiquei com vontade de ouvir mais histórias deles, de ficar a cavaquear noite dentro, mas pareceu-me que tinha sido a medida justa e os nossos navegadores estavam a precisar de descansar, pelo que instalámos as luzes de navegação nos kayaks (o Napasdelice e Rascasso) e seguimos para o porto de Portimão, já noite cerrada e uma nostalgia antecipada, depois deste ocaso inesquecível.
    “Gostava de ter comigo o Cronómetro do Twilight Zone… que fazia parar o tempo de quem estava perto dele”, comentou o meu Amigo de navegações … e fomos pagaiando em silêncio, lado a lado, aquelas duas milhas até à rampa do Clube Naval.

    Obrigado Nuno, obrigado Rui!!!

    JFV3

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