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segunda-feira, 31 de maio de 2010

A PAGAIA DE RUI CALADO

Sobre a escolha da pagaia:

Há mais de 15 anos que remo com a marca Werner, em águas bravas e depois em Mar.
Sempre foram pagaias em que confiei, leves, rígidas e muito resistentes... nunca parti nenhuma e a minha primeira Werner de águas bravas ainda está lá em casa, só com metade das pás pois o resto já se gastou :-)
Essa já me acompanhou em inúmeras descidas de rios, já viajou comigo pela Europa, Nepal, Turquia, Chile, Equador, Marrocos, etc etc. Já trabalhei uma temporada como safety kayaker e ela sempre comigo, isto quer dizer cerca de 3 meses de uso intensivo diário...

Isto para dizer que ao pensar nas pagaias que iria usar na Travessia a minha escolha foi logo para a marca Werner... e depois gosto do toque do tubo, da maneira como as pás agarram a água, e ainda por cima são bonitas...

Como não gosto de pás pequenas nem de low angles, optei pelo modelo high angle Corryvrecken.
Primeiro com tubo direito e depois, como precisava de uma pagaia de reserva, resolvi testar o tubo ergonómico dentro do mesmo modelo. Ainda melhor, em longas distâncias não esforça tanto os pulsos e continua a dar a mesma confiança.

As pás grandes permitem bons apoios e dar power na remada quando a coisa aquece e é preciso passar a rebentação, mas como o cabedal não é muito e vão ser muitas horas a remar, optei por uma pagaia relativamente curta, 210 cm. Até para não estranhar demasiado pois as outras pagaias que uso em rio ou no surf têm 190 cm...

Quando surgiu o apoio a Werner para a travessia deu-me a oportunidade de fazer ainda um upgrade e ter uma Ikelos, semelhante no desenho e na área à Corryvrecken, mas ainda mais leve, com pás em sandwich com foam o que ainda a faz flutuar mais e manter-se sempre à superfície nos apoios e esquimotagem. Um fórmula 1 das pagaias :-)

Estas são as características da pagaia:

Marca: Werner
Modelo: Ikelos
Peso: 750 Gr
Comprimento: 210 cm
Dimensão das Pás: 49 X 20 cm

A pagaia de reserva que vou usar é uma Corryvrecken de fibra, também com tubo ergonómico.
É importante usr o mesmo modelo de pagaia como reserva pois dizem as regras... se estás tão aflito ao ponto de perder a pagaia no meio do mar, é bom que a pagaia de reserva te garanta pelo menos o mesmo tipo de confiança que a principal :-)

sábado, 29 de maio de 2010

A entrevista


Para quem não teve oportunidade de acompanhar em directo, é só carregar no play.




Obrigado Radio Baía!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Entrevista com Nuno Pereira



Dia 28 Maio na Radio Baia, Nuno Pereira vai dar a Primeira entrevista para a comunicação social sobre a travessia.
No programa Jogo Limpo, entre as 21 horas e as 24 horas, para quem quiser seguir esta entrevista basta clicar aqui.

sábado, 22 de maio de 2010

TENDA

ÓSCARNABOR, Empresa conceituada na área de mobiliário de casa de banho patrocina em grande esta aventura. Entre várias coisas financiadas pela ÓSCARNABOR, esta será a tenda que poderá ser vista durante o mês de Julho em algumas praias Portuguesas.


Sem dúvida uma grande aquisição na medida que se trata de uma tenda muito leve e compacta, podendo assim poupar espaço, um "bem" escasso e precioso.



Obrigado ÓSCARNABOR

segunda-feira, 17 de maio de 2010

ACÇÃO DE SALVAMENTO

Nuno Pereira e Rui Calado salvaram ontem um Ganso Patola da morte certa.
Numa saída de mar organizada pelos fóruns Amigos da Pagaia e Curte a vida, realizada entre Sesimbra e Arrábida, Henrique, um dos elementos do grupo, viu um Ganso Patola em grandes dificuldades, quando se navegava entre as falésias e as rochas. Uma rede fortemente enrolada no bico impedia o animal de se alimentar e consequentemente de sobreviver.
Todo o grupo presente no local se aprontou de imediato para ajudar aquela ave. O Ganso, muito agitado, ofereceu alguma resistência na sua captura, mas acabou por ser salvo depois de Nuno e Rui terem optado por sair dos kayaks para cima das rochas em pleno mar.



Ao fim de algum tempo o Ganso ficou finalmente livre. Depois de se ter visto uma ave muito assustada e a lutar pela vida, foi com muita alegria que se viu o animal ficar calmo e a nadar lado a lado com os kayaks. Parecia ter perdido todo o medo e nadou perto dos seus salvadores como sinal de agradecimento.


quarta-feira, 5 de maio de 2010

UMA AUTONOMIA EM GRANDE


A expedição consiste em percorrer em kayak de mar a totalidade da distância que separa Caminha – no Minho – de Vila Real de Sto. António – no Algarve - navegando sempre em autonomia e com a costa à vista, vindo a terra apenas ao final do dia para pernoitar.


Rui Calado e Nuno Pereira vão tentar percorrer os cerca de 900 km de toda a costa Portuguesa, de norte a sul. Um percurso exigente que nos irá confrontar com algumas dificuldades, para as quais temos que estar bem preparados.

DESAFIO

O maior desafio de todos será...
... certamente mantermos o auto-controlo e espírito positivo frente a todas as adversidades.

No nosso caminho para sul teremos que enfrentar os elementos meteorológicos, como calor, marés contrarias, ventos fortes, zonas de falésia sem local para acostar, ondulação forte, etc.

Em alguns dias não será mesmo possível entrar no mar, noutros o difícil será sair…

EQUIPAMENTO

Quem vai para o mar…
A lista de equipamento para uma expedição destas características é extensa, mesmo quando se tem uma grande limitação de espaço para carga.

Começando pelos kayaks e pagaias em carbono, equipamento para remar, sacos estanques, equipamento para acampar e cozinhar, filtros de água, reservas de água, comida liofilizada, barras energéticas e vitaminas, equipamento de caça submarina e pesca, primeiros socorros, roupa, equipamento fotográfico, equipamento de comunicação, de emergência, peças sobressalentes, etc., etc.

A lista é efectivamente longa e há muitos pormenores que têm que ser estudados, as marcas e modelos dos equipamentos bem ponderados, pois iniciar uma expedição com equipamentos menos bons é um passo largo na direcção do insucesso.

Com tudo isto, o peso dos nossos kayaks rondará os 100 kg, sem contar com o nosso peso.

A alimentação será baseada em peixe - pescado à linha e caça submarina - complementada com comida desidratada, barras energéticas e vitaminas que transportaremos no kayak.

As pernoitas serão em tenda em praias e outros locais junto ao mar.
A energia eléctrica utilizada nos equipamentos de comunicação, de imagem e emergência será exclusivamente fotovoltáica, ou seja, energia solar.

Todos os detergentes usados para lavagens e higiene pessoal serão biodegradáveis.

Para nos mantermos na rota certa teremos uma bússola, cartas náuticas e GPS à prova de água com o mapa da nossa costa. Estes instrumentos de navegação vão-nos permitir definir, a cada etapa, a zona exacta onde devemos acostar para mais uma noite.

Em caso de emergência, teremos um espelho reflector, flares, telemóvel e rádio VHF.

PERCURSO

O percurso entre Caminha e Vila Real de Santo António irá ser realizado usando exclusivamente meios de propulsão naturais: remada e correntes.

A média de distância diária percorrida que iremos tentar manter vai ser de 40 km, sendo que o ritmo irá depender muito das correntes, ventos, meteorologia e até do nosso estado físico e psicológico.

Mantendo esse ritmo demoraremos cerca de 25 dias a percorrer a distancia, ou seja, pouco menos de 1 mês. Nesta média não estão incluídos dias de descanso, nem outras paragens motivadas por condições adversas do mar nem outros problemas técnicos.