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quarta-feira, 5 de maio de 2010

UMA AUTONOMIA EM GRANDE


A expedição consiste em percorrer em kayak de mar a totalidade da distância que separa Caminha – no Minho – de Vila Real de Sto. António – no Algarve - navegando sempre em autonomia e com a costa à vista, vindo a terra apenas ao final do dia para pernoitar.


Rui Calado e Nuno Pereira vão tentar percorrer os cerca de 900 km de toda a costa Portuguesa, de norte a sul. Um percurso exigente que nos irá confrontar com algumas dificuldades, para as quais temos que estar bem preparados.

DESAFIO

O maior desafio de todos será...
... certamente mantermos o auto-controlo e espírito positivo frente a todas as adversidades.

No nosso caminho para sul teremos que enfrentar os elementos meteorológicos, como calor, marés contrarias, ventos fortes, zonas de falésia sem local para acostar, ondulação forte, etc.

Em alguns dias não será mesmo possível entrar no mar, noutros o difícil será sair…

EQUIPAMENTO

Quem vai para o mar…
A lista de equipamento para uma expedição destas características é extensa, mesmo quando se tem uma grande limitação de espaço para carga.

Começando pelos kayaks e pagaias em carbono, equipamento para remar, sacos estanques, equipamento para acampar e cozinhar, filtros de água, reservas de água, comida liofilizada, barras energéticas e vitaminas, equipamento de caça submarina e pesca, primeiros socorros, roupa, equipamento fotográfico, equipamento de comunicação, de emergência, peças sobressalentes, etc., etc.

A lista é efectivamente longa e há muitos pormenores que têm que ser estudados, as marcas e modelos dos equipamentos bem ponderados, pois iniciar uma expedição com equipamentos menos bons é um passo largo na direcção do insucesso.

Com tudo isto, o peso dos nossos kayaks rondará os 100 kg, sem contar com o nosso peso.

A alimentação será baseada em peixe - pescado à linha e caça submarina - complementada com comida desidratada, barras energéticas e vitaminas que transportaremos no kayak.

As pernoitas serão em tenda em praias e outros locais junto ao mar.
A energia eléctrica utilizada nos equipamentos de comunicação, de imagem e emergência será exclusivamente fotovoltáica, ou seja, energia solar.

Todos os detergentes usados para lavagens e higiene pessoal serão biodegradáveis.

Para nos mantermos na rota certa teremos uma bússola, cartas náuticas e GPS à prova de água com o mapa da nossa costa. Estes instrumentos de navegação vão-nos permitir definir, a cada etapa, a zona exacta onde devemos acostar para mais uma noite.

Em caso de emergência, teremos um espelho reflector, flares, telemóvel e rádio VHF.

PERCURSO

O percurso entre Caminha e Vila Real de Santo António irá ser realizado usando exclusivamente meios de propulsão naturais: remada e correntes.

A média de distância diária percorrida que iremos tentar manter vai ser de 40 km, sendo que o ritmo irá depender muito das correntes, ventos, meteorologia e até do nosso estado físico e psicológico.

Mantendo esse ritmo demoraremos cerca de 25 dias a percorrer a distancia, ou seja, pouco menos de 1 mês. Nesta média não estão incluídos dias de descanso, nem outras paragens motivadas por condições adversas do mar nem outros problemas técnicos.

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