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domingo, 1 de agosto de 2010

CABO SANTA MARIA

Uma das situações que passámos e sem nunca estar espera.

Após a 16ª etapa depois de dobrar os dois cabos São Vicente e Sagres pensámos que estávamos de férias, águas quentes e calmas, muito sol, sem dúvida um paraíso comparado com o que já tínhamos passado.
Fartos de tanto peso, antes de partir para 17ª etapa era hora de aliviar as nossas viaturas e aproveitar a presença da equipa de apoio para levar algum material para casa.

Uma atitude que durante a 18ª etapa notámos que se veio a tornar precipitada, após passar a ilha de faro cerca das 18 horas com rumo virado ao cabo de Santa Maria, (que poucos conhecem pelo nome mas a verdade é que ele existe e ficou bem gravado na minha memoria) tínhamos como objectivo virar esse cabo antes do anoitecer mas o problema foi começar a surgir, um vento muito forte a que os algarvios dão o nome de levante, e que alterou o mar algarvio que é muito conhecido como uma verdadeira piscina.
Tais condições começaram a dificultar o nosso objectivo, fortes correntes, vento forte, condições de mar um tanto alteradas fizeram-me lembrar que cabos de de reboque, rádios VHF tinham ficado para trás, algo que naquele momento poderia vir a fazer falta.

O excesso de confiança prega destas partidas, no futuro por melhores que sejam as condições meteorológicas, nunca deixarei qualquer material de segurança para trás.
Um dos conselhos que deixo é: nunca navegar no mar (seja qual for o local) sem todo o material de segurança necessário.

1 comentário:

  1. É isso mesmo Nuno, material de segurança deve estar sempre conosco e acessível de dentro do kayak. De nada serve ter um cabo de reboque, rádio VHF ou lanterna num porão a que só se chega indo a terra.

    Concordo em absoluto que no mar NENHUM equipamento de segurança deve ficar para trás, mesmo que esteja previsto só um passeio curto num dia de Verão. Os imprevistos podem sempre acontecer.

    Só numa barragem é que eventualmente poderemos ser um pouco mais desleixados pois temos sempre uma margem a que chegaremos de certeza, mesmo que não seja a que desejávamos. No mar há sempre o risco de se ser arrastado para o largo e ficar à mercê dos elementos e de socorro que pode levar MUITO tempo a chegar.

    Abraço,
    Rui Guerra

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